quinta-feira, abril 27, 2006

Nunca será

Eu até achei que conseguiria.
Achei que havia força,
Achei que havia determinação,
Achei que havia vontade.
Não há!
Achei que havia desejos,
Achei que havia sentimentos,
Achei que havia um plano.
Não possui!
Achei que depois de um tempo,
Achei que depois de um beijo,
Achei que depois de tudo...
Não será!
Diante da incerteza que rege,
Existe uma certeza concreta.
E é ela que diz:
Que não há, nunca foi e nunca será!
***

"Mesmo quando ele consegue o que ele quis,
Quando tem já não quer!
Acha alguma coisa nova na TV,
O que não pode ter.
E deixa de gostar,
Larga mão do que ele já tem.
Passa então a amar,
Tudo aquilo que não ganhou!"(Rodrigo Amarante)

4 Comments:

At 12:52 PM, Anonymous Anônimo said...

Simples, direto... Quem quiser que entenda... Lindo, poema!! Love you..

 
At 10:30 AM, Blogger N. said...

Determinada não é determinista. Nada se estanca nas palavras, nem nos sentimentos. A Lua nem pode ser de tão inexata e de tanta vontade dessa inexatidão. Mas que é determinada é. E isso é muito importante. A Lua me deixa inebriado de tanta luz...
Linda Lua!

 
At 7:05 AM, Anonymous Anônimo said...

Afirmo o comentário de Matheus...ehehehhe
Amiga...vou começar a boicotar esses seus poemas...
Ainda mais nessa minha fase de retro-dependência...
Ameiiiii o texto!
Bjussssssssss

 
At 7:05 AM, Anonymous Anônimo said...

Afirmo o comentário de Matheus...ehehehhe
Amiga...vou começar a boicotar esses seus poemas...
Ainda mais nessa minha fase de retro-dependência...
Ameiiiii o texto!
Bjussssssssss

 

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