A dor indolor
Quero os beijos não concedidos,
Os abraços não sentidos,
O suor não derramado,
O gozo não proferido.
Eu quero um jura emanada do coração,
A promessa de um viver sem sofreguidão,
Um caminho seguido lado a lado.
Eu quero a sorte de ter o seu amor por mim desprezado.
Como podem desperdiçar um amor assim?
Sorte, porque me virastes as costas?
Logo eu, que sempre andei tão em conformidade contigo.
Sofro por não saber quem és,
Como és,
Quando és,
Onde és.
Sofro por jamais ter sido embalada por sua canção,
Sofro por que cantas em outra sinfonia.
O seu ritmo é outro!
Até quando suportarei essa dor?
A dor da saudade do que não vivi,
Da perda do que nunca esteve em minhas mãos,
E da ausência sem a presença.
Como suportarei a dor do que está na minha vida muito perto da solidão?
3 Comments:
Amiga, finalmente invadi seu blog...Adorei, estava meio baixo-astral e fiquei mto melhor após ler alguns dos seus textos! Amo-te!
Amiga, foi aquela pessoa que te disse isso foi?
Nossa é a cara!
Estou com saudades.
Beijos
Esse texto me apaixonou, sensível, sincero, sútil... Saravá, sempre! Um beijo, de quem te adora!
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