sexta-feira, abril 21, 2006

Está no olhar, basta enxergar...

Olha, quem é aquela menina?
Não era a que andava aí pelos cantos.
Sobrancelha arqueada, olhos entreabertos e cabisbaixa?
Quanta vida!
Ela não teme o futuro;
Constrói!
Os olhos são vivos e abertos;
Luta!
Caminhou nas pedras, tropeçou e machucou;
Rompeu!
Aprendeu com quem devia e, muitas vezes até as coisas que não devia.
Tem um furacão na mente, entre as pernas e no olhar.
Fulminante e fatal.
Falta-lhe muito, mas agora sabe que pode.
Dizem que o coração dela andou bloqueado.
Aprendeu a se comportar diante de todas as situações.
Desistiu do amor romântico.
Sem mitos, consesos e sensos.
A beleza no branco do leite e no cinza de um dia chuvoso.
Valores irreparáveis.
Beleza nas sombras, nos erros e nas derrotas.
Infeliz daquele que nunca perdeu.
Ressurgir, renascer e renovar.
Agora é uma mulher.
Pagu, Channel, Benário, Lee...
Canta pra ninguém chegar.
Escreve pra ninguém ler.
Dança pra ninguém aplaudir.
Faz pra si.
E ainda assim.
Admiram, amam e a contemplam.
Olhem aquela menina!



2 Comments:

At 7:40 AM, Anonymous Anônimo said...

Acho que conheço essa menina!!! Belo poema. Deveria se chamar, auto retrato... Mas posso está enganado. Um beijo

 
At 9:27 AM, Anonymous Anônimo said...

Quando essa minina passar...Fiu fiu...
eu n vou me dar...
eta eta eta!!!
Amei amiga!
bjusss

 

Postar um comentário

<< Home