quinta-feira, fevereiro 02, 2006

Em busca


Há muito tempo tenho pensando em escrever sobre meus sentimentos, mas...


Como Raul Seixas disse: Ninguém nesse mundo foi feliz se amou apenas uma vez. E nesse mesmo sentido, Cazuza completa dizendo que o amor, nós inventamos pra distrairmos e quando acaba a gente pensa que ele nunca existiu.
Pegando essas duas máximas, vou tentar explicar o que quero dizer. Sempre ouvimos dizer que primeiro amor à gente nunca esquece, ou que AMAR de verdade, só acontece uma vez. Se for assim, nunca amei ninguém! Explico o porque dessa conclusão, pra muitos estarrecedora, e pra outros comum. Como já puderam perceber (pelo nome do blog, pela minha descrição no about me e pelo primeiro post) sou uma pessoa muito inconstante (preciso encontrar outra palavra pra me definir, essa está ficando muito previsível e logo começará a perder a graça). E no amor, não é muito diferente. Já me apaixonei algumas vezes, mas reconheço que sempre senti uma paixão por conveniência. Só me apaixono por quem me retribui esse amor, quando não, procuro cair fora. Mas, como algum filósofo, ou antropólogo, ou um bêbado de esquina disse: Para tudo existe uma primeira vez! Ela ainda não chegou e temo muito por isso (pois sinto a sua proximidade). Sou uma pessoa que quando se interessa por alguém, entrego-me totalmente, sem medo e ultimamente ando tão frágil que qualquer carinho pode me balançar. Não porque eu queira, NÃO QUERO MESMO! Como escrevi no post abaixo, acho que alguém na minha vida só iria me atrapalhar, mas ao mesmo tempo preciso tanto de carinho... Estou numa fase, que incrivelmente não consigo ficar (no sentido contemporâneo da expressão) com ninguém. Vou pra festas, saio sempre e vou até pra micareta, e NADA! Normalmente não fico (beijo) deliberadamente, sem conhecer, conversar... Comigo não rola dessa forma. Talvez seja por isso, ou talvez seja porque esse é o meu momento de solidão absoluta, sem nem ganhar um beijinho, que não esteja rolando nada, embora eu nem veja isso como trágico. Vejo como paz e um momento oportuno para me descobrir ainda mais. Nesses últimos meses de conflitos existenciais, isso deve ta se refletindo na minha vida amorosa. Mas me pergunto: Quando será diferente?Quando deixarei de ter conflitos? Acho que nunca, se a solidão for realmente o que me restar, que ela venha. Não duvidem, não se assustem e muito menos se preocupem comigo, pois ela pode ser o caminho de todos nós. Mas sinceramente falando, EU NÃO A QUERO. Mas, se esse é o momento, pacientemente vou aqui, esperando o sossego chegar, ao lado de quem quer que seja...


1 Comments:

At 11:17 AM, Blogger Unknown said...

nossa Luana, mto sincero e verdadeiro o que vc escreveu...estou num momento similar a este seu e na mesma necessidade de auto-descobrimento e sossego como foi citado por vc.
Espero que encontremos o melhor caminho!
Sorte!

 

Postar um comentário

<< Home